sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O Areal de Quaraí

Os problemas de caráter ambiental que vem ocorrendo no Rio Grande do Sul são provenientes, na maioria dos casos, do modo de apropriação do espaço natural da região. Muitos problemas atingem diretamente a vida das pessoas e um dos impactos ambientais mais visíveis e significativos vem acontecendo no sudoeste do estado do Rio Grande do Sul: a desertificação, problema causado pelas ações humanas. Desertificação corresponde à transformação de uma determinada área em deserto.
A área afetada por esse processo fica em Quaraí (RS). Atualmente, tal lugar possui um aspecto similar às paisagens de desertos áridos, compostos por solos arenosos e formação de dunas. Por causa das características apresentadas, acredita-se que o fenômeno é um processo de desertificação climática, ou seja, natural.
Entretanto, essa idéia é totalmente errônea, uma vez que nessa região as chuvas são relativamente bem distribuídas durante o ano. Além disso, os índices pluviométricos anuais giram em torno de 1.000 mm, algo que não ocorre em áreas desérticas.
Na realidade, o que está acontecendo é um processo de desertificação ecológica, isso quer dizer, provocado pelo homem em suas atividades rurais (criação de gado, agricultura monocultora). A partir da retirada da cobertura vegetal para tais finalidades, o solo ficou descoberto. Assim, as areias contidas no mesmo vão sendo dispersas pela ação dos ventos que sopram abundantemente no local, proporcionando a intensificação do processo e ocasionando uma profunda transformação na paisagem.
Satélite


Foto do Areal


Mapa dos "desertos" dos pampas


Vista da BR-293

Horizonte do Areal de Quaraí

Fotos do Areal

Imagem do Satélite

Imagem do Satélite

Imagem do Satélite



Foto do Areal


Foto do Areal




quarta-feira, 13 de outubro de 2010

QUARAIENSES ILUSTRES

Luiz Menezes

Luiz Menezes, filho de Franklin Menezes e Carlota Carvalho de Menezes, nasceu em Quarai no dia 20 de maio de 1922 e faleceu na sua cidade natal em 12 de outubro de 2005. A convivência com o modo de produção semifeudal da fronteira rio-grandense da primeira metade do Século XX marcou em definitivo sua obra.
A exemplo de tantos outros quaraienses que se destacaram na história literária do Rio Grande do Sul, mudou-se para Porto Alegre. Ali, em 1952, iniciou sua carreira de radialista. Convidado pelo já consagrado poeta Lauro Pereira Rodrigues passou a integrar a equipe do programa “Campereadas” na Rádio Gaúcha. Naquela emissora apresentou programas, cantando e interpretando acompanhado por ele mesmo ao violão. Além disso, apresentou programas de rádio-teatro, escrevendo peças e participando como ator.
Em 1954 escreveu “Piazito Carreteiro”. Gravada, contribuiu para aumentar a popularidade do Ator, tornando-se um clássico da música regional gaúcha. Em 1955 transferiu-se para a Rádio Gaúcha, onde se uniu ao uruguaianense Darcy Fagundes (1925 – 22 de junho de 1984) para produzir e apresentar o “Grande Rodeio Coringa”. O programa, iniciado em 1º de maio daquele ano, ia ao ar das 20 horas às 22 horas. Durante mais de 15 anos foi o programa de maior audiência do rádio sul-rio-grandense, apresentado sempre pela dupla inseparável de radialistas.
Pelo “Grande Rodeio Coringa” passaram os mais importantes cantores e compositores gaúchos do século passado. Teixeirinha e Mary Terezinha, Gildo de Freitas e Os Irmãos Berttuzzi, Os Mirins e Os Três Chirus tornaram-se universalmente conhecidos ao divulgarem suas músicas no programa.
O Grande Rodeio Coringa contribuiu para a consolidação do Movimento Tradicionalista Gaúcho. Nas mansões e nos barracos das grandes cidades; nas sedes e nos galpões das estâncias e fazendas; nos ranchos dos posteiros e nos veículos automotores, tanto no Rio Grande do Sul quanto nos mais diversos pontos da Federação, a música e a poesia gauchesca eram acompanhadas e admiradas, sob os elogios de Darcy Fagundes e Luiz Menezes.
Luiz Menezes escreveu diversas letras de música, entre elas “Última Lembrança”, que se transformou em outro clássico do cancioneiro popular do Sul. Quase todos os conjuntos regionais gravaram-na. O próprio Luiz Menezes gravou 4 LPs e 1 CD. Além disso, foi colunista dos jornais “A Hora” e “Diário de Notícias”, de Porto Alegre. Introduziu a milonga, ritmo platino, em nosso Estado, com a “Milonga de Contrabando”. Recebeu diversos prêmios por suas atividades culturais. Funcionário público estadual, aposentou-se como Diretor do Departamento de Diversões Públicas do Estado do Rio Grande do Sul.
Foi casado com Haydeé Menezes, com quem teve sete filhos. Viúvo, casou pela segunda vez, tendo mais um filho. Aposentado voltou a residir em sua terra natal, onde foi secretário municipal da Cultura. Ali escrevia uma crônica semanal na “Folha de Quaraí”, que era apresentada por ele mesmo na “Rádio Quarai”.
Em vida publicou quatro livros: “TOPA AMARGA” (Martins Livreiro – Editor, Porto Alegre, 1982); “Além do Horizonte” (Martins Livreiro – Editor, Porto Alegre, 1986); “Chão Batido” (Martins Livreiro – Editor, Porto Alegre, 1995) e “50 ANOS DE POESIA: ANTOLOGIA POÉTICA” (Martins Livreiro – Editor, 2ª Edição, Porto Alegre, 2005). Numa espécie de nota introdutória que escreveu para “TROPA AMARGA”, in titulada “RAZÃO DE UM LIVRO”.
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Dyonélio Machado

Dionélio Tubino Machado (Quaraí, 21 de agosto de 1895 — Porto Alegre, 1985) foi um escritor (romancista, contista, ensaísta, poeta), jornalista, médico e militante comunista brasileiro. Foi um dos principais expoentes da segunda geração do Modernismo no Brasil.
Dionélio era filho de Sylvio Rodrigues Machado e de Elvira Tubino Machado. Ainda criança, seu pai foi assassinado, acontecimento que lhe marcaria para sempre a existência. Com apenas oito anos, vendia bilhetes de loteria para ajudar no sustento da família pobre - a mãe e o irmão Severino.
A pobreza familiar não o impediu, contudo, de continuar estudando. Dyonélio dava aulas para os meninos das classes mais atrasadas e, em troca, ele e seu irmão podiam estudar sem pagar a matrícula da escola. Aos doze anos, trabalhava como servente no semanário O Quaraí, onde começou a se entrosar com a intelectualidade local. Veio daí, provavelmente, o gosto pelo jornalismo, que o acompanharia pelo resto da vida. Lá mesmo, em Quaraí, fundou, por volta de 1911, o jornal O Martelo, nome sugestivo e que já demonstrava o seu interesse pelo comunismo.
De 1924 a 1929, dedicou-se ao estudo da Medicina, em Porto Alegre. Fez especialização em psiquiatria no Rio de Janeiro, junto com Antônio Austregésilo. Foi um dos principais responsáveis pela divulgação da psicanálise no Rio Grande do Sul. A medicina foi sua atividade mais constante ao longo da vida e, mais que isso, foi o seu ganha-pão, além de uma paixão que muitas vezes se infiltrava em sua literatura.
Em 1934 traduziu a obra Elementos de Psicanálise de Edoardo Weiss, leitura obrigatória na introdução à psicanálise. Nessa época, já aplicava seus conhecimentos psicanalíticos para o tratamento de doentes psiquiátricos.
Com o interesse crescente pelo jornalismo e pela literatura, começou a freqüentar o círculo de Porto Alegre conhecido como "a turma da Praça da Harmonia", dos quais faziam parte o também médico Celestino Prunes, Eduardo Guimarães, Alceu Wamosy e Almir Alves.
Iniciou sua obra ficcional com os contos de Um Pobre Homem (1927). Entre suas obras estão Os Ratos (1935), aclamado como sua obra-prima, O louco do Cati (1942), Deuses econômicos (1966), Endiabrados (1980), Fada (1982) Ele vem do fundão [1982] e O estadista. Sua obra foi apenas reconhecida tardiamente, tendo recebido destaque nos meios acadêmicos apenas a partir da década de 1990, assim mesmo de maneira muito superficial diante da qualidade de seus textos. O psicológico está bastante enraigado em sua obra, como deixam transparecer O louco do Cati e Os ratos.
A história de sua resistência intelectual é contada em O Cheiro de Coisa Viva, volume publicado postumamente pela Graphia Editorial, que reúne entrevistas, reflexões dispersas e O Estadista, romance inédito até então.
Dyonélio foi ainda um dos fundadores da pioneira Associação Rio-grandense de Imprensa (ARI) e, mais tarde, colaborador dos jornais Correio do Povo e Diário de Notícias, da capital gaúcha. Em 1946, com Décio Freitas, fundou o jornal Tribuna Gaúcha, porta-voz do Partido Comunista Brasileiro.
A militância política tornou-se uma extensão de suas atividades como médico e escritor. Membro dedicado do Partido Comunista Brasileiro, em 1935 foi acusado de atentar contra a ordem política e social ao trabalhar para a realização de uma greve de gráficos. Solto mediante sursis, voltou a ser preso no mesmo ano, por ocasião da Intentona Comunista.
As posições ideológicas de Dyonélio custaram-lhe dois anos de sua vida, passados em prisões políticas. Mas suas convicções de homem de esquerda não ficaram abaladas com estes fatos. Tanto é que, em 1947, com o PCB na legalidade, ele se elegeu deputado estadual pelo partido e se tornou líder da sua bancada na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.
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Cyro Martins


Nasceu em Quarai, na fronteira sudoeste, filho de um pequeno comerciante da região. Com 12 anos, mudou-se para Porto Alegre a fim de fazer o antigo ginásio e o curso científico no colégio Anchieta. Ingressou na Faculdade de Medicina em 1928, formando-se em 1933. Retornou a sua cidade natal, lá exercendo a atividade médica durante três anos. Conheceu então a miséria social instituída pela crescente modernização do latifúndio na campanha rio-grandense e que, em seguida, documentaria em sua obra narrativa, pois Sem rumo, que abre a célebre trilogia do gaúcho a pé, é de 1937. No ano de 1938, Cyro Martins estudou neurologia no Rio de Janeiro. Ao voltar, fixou-se de vez em Porto Alegre, de onde sairia apenas no período 1951-1955, vivendo em Buenos Aires onde realizou sua formação psicanalítica. Dividido entre a psicanálise e a literatura, o ensaio e a ficção, converteu-se numa das figuras intelectuais mais respeitadas no Rio Grande do Sul.
OBRAS PRINCIPAIS
A trilogia do gaúcho a pé: Sem rumo (1937); Porteira fechada (1944); Estrada nova (1954).
Outras obras: Campo fora (1934); Um menino vai para o colégio (1942); Sombras na correnteza (1979); O príncipe da vila (1982); Gaúchos no Obelisco (1984).

Além disso, escreveu ensaios psicanalíticos e literários.

O esforço documental, a transformação dos indivíduos em representações explícitas de classes sociais, o didatismo com que se apresenta a vida econômica e política de uma região e a descrição implacável da miséria a que estão condenadas as camadas populares que ali vivem constituem o receituário do neo-realismo de 1930, do qual Cyro Martins é uma das expressões mais acabadas.
De certa maneira, Cyro Martins parte da mesma temática de Erico Verissimo: o Rio Grande pastoril, das imensas fazendas, da grande produção de couros e carne. Mas a diferença entre ambos está no grupo social que expressam: Erico prefere fazer a saga da classe dominante de sua origem à sua decadência; Cyro opta pelos desvalidos do pampa: pequenos arrendatários, agregados, posteiros, peões, carreteiros, gente que perdeu o pouco que possuía e que vaga sem destino pela campanha.

No plano da escrita, Erico, mantém invariavelmente o padrão culto da língua, ao passo que autor da trilogia do gaúcho a pé introduz em seus textos, em especial nos diálogos, vocábulos e expressões regionais. O léxico gauchesco, de origem platina, é usado, entretanto, de maneira circunstancial, pois a linguagem dominante de suas narrações é também a urbana culta.
A TRILOGIA DO GAÚCHO A PÉ
Nas primeiras décadas do século XX, o transporte ferroviário, as cercas de arame farpado, as pastagens artificiais e a divisão das grandes propriedades tinham reduzido a necessidade de mão-de-obra na atividade pastoril. Em um conjunto de romances pungentes – designados como trilogia do gaúcho a pé*(Sem rumo, Porteira fechada, Estrada nova) – Cyro Martins fixa este processo de expulsão dos trabalhadores do campo, face à inexorável modernização capitalista das estâncias.
Despejados das fazendas, esses tipos rudes marcham para os cinturões de miséria que envolvem as cidades do pampa, sem possuir qualquer qualificação para o trabalho citadino. O desemprego é inevitável assim como a bebida e a depressão. Sem alternativas, voltam-se nostalgicamente para o passado, que pintam como uma época de ouro. Daí à marginalização é apenas um passo.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Fotos de Quaraí



Praça General Osório

Igreja São João Batista

Estátua em homenagem às mães de Quaraí


Imagem pitoresca da Praça General Osório









Mais Fotos de Quaraí

Praça General Osório em Quaraí

Cerro do Jarau

Início da Ponte da Concórdia (lado do Quaraí)


Vista aérea da Prefeitura Municipal e da praça



Vista aérea da cidade de Quaraí



Fotos de Artigas


Estação rodoviária de Artigas - ROU

Los trenes em Artigas


Plaza General Artigas



Início da Lecueder em Artigas




sexta-feira, 17 de setembro de 2010

EXCURSÕES PARA QUARAI

Realizamos viagens para Quaraí-RS, nos feriados e alguns fins de semana. É a oportunidade da galera que está longe dos "pagos" ir dar uns bordejos por lá.
Se tu, amigo véio, tens interesse, é só ligar ou mandar e-mail.
Telefones: (51) 84599122 (Oi) / 93339265 (Claro)/ 82260997 (Tim)/ 99055071 (Vivo)
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PATRICIA e JERUZA
Te habilita e vem conosco!!! :)


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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Dados de Quaraí/RS

Seu nome origina-se do Tupi Guarani e significa Rio das Graças.
Data de Criação: 08/04/1875
Lei de Criação: Lei nº . 972
Município de origem: Alegrete
Distância de Porto Alegre - Em quilômetros: 598

Vias de Acesso: BR/RS 377 e BR 293

Área do Município - em km2: 3.145,50, representando 1.1706% do Estado, 0.5585% da Região e 0.037% de todo o território brasileiro.




Altitude (metros acima do nível do mar): 112
Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0.776 segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano/PNUD (2000)

População em 2000
População total: 24.002
População - Homens: 11.861
População - Mulheres: 12.141
População - Urbana: 22.060
População - Rural: 1.942

Organização Regional
Quaraí integra as seguintes regiões políticas:
Cored: Fronteira Oeste
Microrregião do IBGE: Campanha Ocidental
Mesorregião do IBGE: Sudoeste Rio-Grandense

Principais Pontos Turísticos





RUÍNAS NO SALADEIRO
Velhas ruínas que foram consideradas o maior ponto de charqueada do Estado - Localizada na Vila Saladeiro, a oeste do município a 2 km da sede. Informações pelo fone:(55) 3423-4202.



CERRO DO JARAU
Ponto culminante de Quaraí, com 308 metros. Berço da famosa lenda da Salamanca do Jarau, que ganhou reconhecimento internacional - Localizado na BR 290, saída para Uruguaiana, na estrada RS 59 - A 25 km da sede.



BUTIAZAL
Vasta área coberta por butiazeiro, árvore não nativa dessa região e de origem indefinida. Conta a lenda, que os índios e jesuítas trouxeram as primeiras mudas e plantaram aqui. Localizado a 19 km da sede. Fone: (55) 3423-4202.




ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL IBIRAPUITÃ
Está localizada na região sudoeste do Rio Grande do Sul, nos municípios de Alegrete (15,22%), Quaraí (12,22%), Santana do Livramento (56,81%) e Rosário do Sul (15,75%) num perímetro de 260km. O clima da região é subtropical, com chuvas bem distribuídas e estações bem definidas. A temperatura média anual é de 18,6°C. Foi criada com o objetivo de fomentar o turismo ecológico, a educação ambiental e a pesquisa científica, preservar a cultura e as tradições do gaúcho da fronteira, bem como proteger espécies ameaçadas de extinção em nível regional. A APA é rica em atrativos tanto naturais quanto históricos. Em Alegrete destacam-se o Rio Ibirapuitã, a Lagoa do Parobé, o Balneário Caverá e a Ruína dos Cambraias. Em Quaraí, os principais atrativos são o Cerro de Tarumã e o Morro das Caveiras. Em Santana do Livramento, o Parque Municipal Lago do Batuva e os Marcos da Divisão de Fronteira entre Brasil e Argentina. Bioma: Campos Sulinos.




Informações Úteis
Prefeitura de Quaraí
Endereço: AV. ARTIGAS, 310
CEP: 97560-000
Telefone: 55-3423-1001
Fax: 55-3423-1961
Home Page da Prefeitura: http://www.quarai.rs.gov.br

E-Mail da Prefeitura: pmquarai@yahoo.com.br

Outros telefones úteis em Quaraí:
Código de Área: (55)
Água e Esgoto: 3473-1167
Luz: 0800 511 010
Bombeiros: 193
Posto de Saúde: 3423-1575
Pronto Socorro: 192

CRPO/F.OESTE - Pelotão
Endereço: Rua Duque de Caxias, 663
Telefone: (55) 3423-1217
CEP: 97560-000

Hospital - Fone: (55) 3423-1865
Rodoviária - Fone: (55) 3423-1801
Alimentação

RESTAURANTES

RESTAURANTE CASARÃO
Endereço: Rua Bento Gonçalves, 22
Fone: (55) 3423-3396

LA NONA RESTAURANTE
Endereço: Rua Gel. Canabarro, 602
Fone: (55) 3423-2100

BAR CLUBE GRÊMIO OLIMPIO GIUDICE
Endereço: Rua Cel. Pillar, s/nº
Fone: (55) 3423-2094
Horário de Recepção: Sábado, a partir das 23h30


Serviços

DELEGACIA DE POLÍCIA
Endereço: Av. Artigas, 920
Fone: (55) 3423-1742
Horário de Recepção: das 08h às 12 e das 13h às 17h, de segunda a sexta-feira

HOSPITAL DE CARIDADE
Endereço: Rua Ascânio Tubino, 134
Fone: (55) 3423-1865

ESTAÇÃO RODOVIÁRIA
Endereço: Rua João Batista de Castilhos, 105
Fone: (55) 3423-1801
Horário de Recepção: das 7h às 23h, diariamente.

POSTO SCHELL
Endereço: Rua 20 de Setembro, 365
Fone: (55) 3423-1166

Serviços de Apoio ao Turista

SECRETARIA MUNICIPAL DE DESPORTO, LAZER E TURISMO
Endereço: Rua Florêncio Ribeiro, 497
Fone: (55) 3423-4202
Fax: (55) 3423-1961
E-mail: sedeltur@yahoo.com.br

Hino de Quaraí
informe o(s) compositor(es)
Recebe hoje meu afeto em canção
Um poema escrito em verso de louvor
Um canto novo brota em cada coração
É o teu hino enaltecido de amor
Querência, Querida, meu Quaraí

As estradas são atalhos prá o teu seio
Do Jarau à Gaudêncio vou cantando
Piazito Carreteiro no assobio
Do Areal ao Saladeiro vou olhando
Teus campos germinam a seiva do amor

Do guarani, Guaiyra nasceu
Rio sol, das ocas e das garças
Teu nome tem glória que a história escreveu
Minha terra natal da esperança

Tua cultura vai além dos mares
Teus braços são muralhas na bravura
Tua bandeira vai andar noutros lugares
Entre tantas belas figuras

Salamanca do Jarau
Nossa mais bela lenda,
Ensina tua prenda
A ser feliz no sarau

Oh Teiniaguá que grande esplendor
Na tua imagem sublime nostalgia
Oh Quaraí consagra a poesia
Da tua alegria? Teu hino de amor
E quimera nossa fronteira? Não separa
Não há limites para nosso céu azul
A concórdia uniu Artigas com ternura
Para olhar o cruzeiro do sul
Mesclar horizontes Brasil e Uruguai


quinta-feira, 3 de junho de 2010

O mundo animal da fronteira

Perguntou alguma coisa???


Esse é o Mancha, o verdadeiro cusco da fronteira. Ele sabe que quando o Minu pega no Quaraí é de "Renguear Cusco". Hehehehe!!!


La hermana Artigas - Uruguai

Fronteira entre Quaraí - RS e Artigas R.O.U.
Un poco mas de "La Hermana Artigas".
Artigas foi fundada em 12 de setembro de 1852 por Don Carlos Catalã, com o nome de San Eugenio del Cuareim (São Eugênio do Quaraí). Sua atual denominação é ARTIGAS, em homenagem ao herói nacional José Gervasio Artigas.

El paseo: En Artigas

O obelisco é o point de encontro entre brasileiros e uruguaios. Aos sábados a galera se encontra no redondo para tomar una Pilsen e saborear un chivito. Humm...muy bueno!!!!


Praça em homenagem ao General Artigas, herói nacional.


quarta-feira, 26 de maio de 2010

A História de Quaraí

Em 1814, D. Diogo de Souza, 1° Governador da Capitania Geral do Rio Grande, e Luis Teles da Silva, depois Marquês de Alegrete, iniciaram as doações de sesmarias (é 1 légua de campo de frente por 3 de fundo) no atual município de Quaraí. É este o tempo das lutas contra José Gervásio Artigas, o idealizador da independência da Banda Oriental, atual República Oriental do Uruguai. Em nove anos de doações de sesmarias, 42 estancieiros foram os primeiros proprietários dos 3.238 Km², que formam a área do nosso município. Entre estes pioneiros encontrava-se o paulista de Sorocaba, comprador de mulas, João Batista de Castilhos, que além da sesmaria recebida comprou outra, que fora concedida a José Joaquim de Melo, e parte deste campo é hoje a cidade de Quaraí. A estância de João Batista prosperava, era o tempo das guerras de Indepedência no Prata, iniciadas em 1810. Quando os "Saladeiros" desta região entram em decadência, sendo o gado contrabandeado para as "charqueadas" riograndenses. Os proprietários de terra formavam a elite política do Rio Grande do Sul e serão os líderes da Revolução Farroupilha. Quaraí é o berço do último combatente farroupilha e aqui iniciou o derradeiro combate, que extendeu-se até o local denominado Quaró no departamento de Artigas, em dezembro de 1844. Em 1816, o Comandante José de Abreu acampa junto à margem direita do rio Quaraí e com seus 200 homens impede que as tropas do General Artigas aqui se estabeleçam. E assim tem origem o povoamento urbano. Em 1858 comandava esta Guarnição o Tenente Coronel Simeão Francisco Pereira, quando aqui chegou o engenheiro e matemático, José da Victória Soares Andréa, que integrava a comissão de demarcação dos limites entre Brasil e o Estado Oriental do Uruguai, e traça a planta para a futura freguesia.

FREGUESIA - A lei provincial n° 442 de 15 de dezembro de 1859. Criava no 2° Distrito de Alegrete, a Freguesia de São João Batista de Quaraí. O 1° Vigário foi o Padre Augusto Martins da Cruz Jobim, apresentando por Carta Imperial, de 17 de janeiro de 1858 e, confirmado canonicamente em 25 de março de 1863. Na época o Passo do Batista, local conhecido por esta denominação a atual cidade de Quaraí, tinha um oratório com a imagem de São João Batista no local onde hoje é a Igreja Matriz. A referida imagem veio da Bahia e era pintada a ouro. Foi encomendada por João Batista de Castilhos. Ao lado deste oratório ficava a casa, com teto de capim, que pertencia ao Capitão Bernardo José Maurício de Souza, na qual o Padre de Alegrete celebrava missas e batizados, quando vinha visitar a povoação.VILA - A freguesia de São João Batista do Quaraí é elevada a condição de vila, por lei n° 972 de 8 de abril de 1875. Esta data assinala a emancipação do 4° Distrito de Alegrete, assim designado desde o ano de 1871. A instalação do poder legislativo registrada em 16 de outubro de 1875 é que realmente transforma Quaraí em vila. A lei imperial de 1° de outubro de 1828 estabelecia que as cidades teriam 9 vereadores e as câmaras das vilas seria de 7 membros, também atribuia ao mais votado o direito de exercer a função de poder executivo.A primeira Câmara Municipal de Quaraí assim ficou constituida: Presidente: Severino Antônio da Cunha Pacheco;Florêncio José Carneiro Monteiro;Domingos Vaz Martins;Iquibaurgio Rodrigues de Almeida;Antônio da Costa Siqueira;José Severo.CIDADE - O ato n° 150 de 26 de março do ano de 1890, transforma a vila de São João Batista do Quaraí em cidade. A presença dos poderes executivo e judiciário além do já existente legislativo é que dão condições para a vila elevar-se a categoria de cidade. O 1° Prefeito de Quaraí foi o Senhor Francisco de Macedo Couto, que renunciou ao mandato de 4 anos, em 1892, por motivos políticos. Era eminente a eclosão do movimento revolucionário, que realmente iniciou em 5 de fevereiro de 1893, após a conclamação de Joca Tavares, em Bagé e que ficou na história com o nome de Revolução Federalista. Como legado desta revolução ficou em Quaraí a figura do maragato, que por um século é o santo popular de Quaraí. Seu heroísmo virou lenda e aumentou a devoção, principalmente dos menos favorecidos socialmente.

Saladeiro

Rua Buarque de Macedo. Atual 7 de Setembro esquina JB de Castilhos / 1951


Rua Felipe Camarão. Atual João Batista de Castilhos

Praça em 1900. Veja ao fundo a Prefeitura Municipal.

Construção da Ponte Internacional da Concórdia com 750 m ligando dois povos irmãos...

Primeiro sobrado de Quaraí /1882.

Construção do prédio da atual Escola Professor Diehl.